O Futuro Constrói-se Agora
Desde o inÃcio da crise sanitária e do decretar do estado de emergência, em meados de Março, até ao momento, em todos os momentos mais difÃceis, os trabalhadores e as trabalhadoras que o nosso sindicato representa, bombeiros, trabalhadores e trabalhadoras dos lares, dos cuidados, de ATL, CAO, da saúde, amas, e de todos os sectores que o nosso sindicato abrange, têm estado na linha da frente da luta contra o COVID 19 pela proteção da sociedade, em circunstâncias imprevisÃveis e ameaçadoras, agindo sempre com grande humanismo, dedicação, solidariedade e responsabilidade que os tem obrigado a abandonar as suas famÃlias por prolongados perÃodos de tempo e a, inclusivamente, pôr em risco as suas próprias vidas.
É, por isso e antes de tudo, com grande orgulho que a Direcção do Sindicato constata e elogia o profissionalismo, o sentido de responsabilidade, o espÃrito solidário e a capacidade de resiliência destes trabalhadores e destas trabalhadoras a quem foi pedido um esforço sobre-humano, exigidos sobrecarregados e desgastantes horários de trabalho, o que não aconteceria se os rácios entre trabalhadores e utentes não fossem manifestamente insuficientes.
Mesmo em tempo de normalidade, como o sindicato alertado em sede de negociação colectiva, este rácio é insuficiente. É o momento de reconhecer que os rácios de trabalhador por utente são claramente insuficientes e de contratar mais trabalhadores e trabalhadoras para estas funções permanentes.
Só com a unidade dos trabalhadores nos seus locais de trabalho e em torno do seu sindicato de classe conseguiremos organizar a luta na base e em sede de negociações, e defender os direitos dos trabalhadores e a qualidade dos serviços essenciais e imprescindÃveis à sociedade.
Se nos deixa orgulhosos saber que estes trabalhadores e trabalhadoras nunca desistem e sabem bem a importância do seu trabalho, de nada serve a valorização do trabalho destes trabalhadores e destas trabalhadoras junto da comunicação social se, na prática, não se pagar o justo valor desse trabalho, se se mantiverem as abusivas cargas horárias, excessivas e altamente desgastantes, sem sequer se pretender remunerar devidamente as horas extra.
Apesar de ser sobejamente comprovado o elevado nÃvel de formação dos trabalhadores e trabalhadoras deste sector, traduzido na qualidade e especialização do seu trabalho, esta crise sanitária veio também evidenciar as deficientes condições de trabalho ao nÃvel da protecção individual, higiene e segurança.
Este sector tem a particularidade da organização do trabalho nas instituições que o compõem não se reger nem por normas e sistemas de financiamento do sector público nem do sector privado. Regem-se por normas que radicam no modelo de gestão privada, mas cujo financiamento é maioritariamente feito através de injecção de dinheiro público, que o Estado deposita nas mãos dos dirigentes das instituições do sector.
Dirigentes estes que nunca denotaram ter qualquer interesse em valorizar o trabalho dos seus trabalhadores. Antes pelo contrário, a sua conduta tem muitas vezes sido regida pelo assédio moral, atentando contra a dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras e das suas funções e tentando convencê-los que devem abster-se de reivindicar direitos e de salários como os demais trabalhadores e deveriam ser agradecidos às instituições que os empregam, sem as quais o seu trabalho não teria qualquer valor. Com a crise pandémica demonstrou-se o quão errados são estes argumentos.
É imperioso que se façam as mudanças de que o sector necessita e nas quais os trabalhadores terão um papel essencial a desempenhar.
Por tudo o exposto anteriormente, o STSSSS apresenta as seguintes reivindicações:
- Aumentar o rácio no mÃnimo em 1/3, ou seja, mais um trabalhador por cada três em funções.
- Não deve nem pode haver trabalhadores e trabalhadoras a trabalhar mais de 35 horas semanais.
- Aumento imediato dos salários e justo pagamento das horas extraordinárias para estes trabalhadores e estas trabalhadoras que nesta pandemia têm mostrado ser essenciais, se não imprescindÃveis, à nossa sociedade.
- Melhores condições de trabalho, de segurança e de proteção individual e coletiva.
- O Estado tem de reconhecer que os serviços onde estes trabalhadores trabalham são essenciais e de responsabilidade do Estado e daà tirar as devidas conclusões e ações futuras.
- Integração de todas as Amas nos quadros corrigindo uma injustiça de décadas.
- Maior qualidade dos serviços, mais e melhores inspeções da ACT e das autoridades de Saúde, e um maior acompanhamento técnico pela Segurança Social.
A Direção do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social
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Desde o inÃcio da crise sanitária e do decretar do estado de emergência, em meados de Março, até ao momento, em todos os momentos mais difÃceis, os trabalhadores e as trabalhadoras que o nosso sindicato representa, bombeiros, trabalhadores e trabalhadoras dos lares, dos cuidados, de ATL, CAO, da saúde, amas, e de todos os sectores que o nosso sindicato abrange, têm estado na linha da frente da luta contra o COVID 19 pela proteção da sociedade, em circunstâncias imprevisÃveis e ameaçadoras, agindo sempre com grande humanismo, dedicação, solidariedade e responsabilidade que os tem obrigado a abandonar as suas famÃlias por prolongados perÃodos de tempo e a, inclusivamente, pôr em risco as suas próprias vidas.
É, por isso e antes de tudo, com grande orgulho que a Direcção do Sindicato constata e elogia o profissionalismo, o sentido de responsabilidade, o espÃrito solidário e a capacidade de resiliência destes trabalhadores e destas trabalhadoras a quem foi pedido um esforço sobre-humano, exigidos sobrecarregados e desgastantes horários de trabalho, o que não aconteceria se os rácios entre trabalhadores e utentes não fossem manifestamente insuficientes.
Mesmo em tempo de normalidade, como o sindicato alertado em sede de negociação colectiva, este rácio é insuficiente. É o momento de reconhecer que os rácios de trabalhador por utente são claramente insuficientes e de contratar mais trabalhadores e trabalhadoras para estas funções permanentes.
Só com a unidade dos trabalhadores nos seus locais de trabalho e em torno do seu sindicato de classe conseguiremos organizar a luta na base e em sede de negociações, e defender os direitos dos trabalhadores e a qualidade dos serviços essenciais e imprescindÃveis à sociedade.
Se nos deixa orgulhosos saber que estes trabalhadores e trabalhadoras nunca desistem e sabem bem a importância do seu trabalho, de nada serve a valorização do trabalho destes trabalhadores e destas trabalhadoras junto da comunicação social se, na prática, não se pagar o justo valor desse trabalho, se se mantiverem as abusivas cargas horárias, excessivas e altamente desgastantes, sem sequer se pretender remunerar devidamente as horas extra.
Apesar de ser sobejamente comprovado o elevado nÃvel de formação dos trabalhadores e trabalhadoras deste sector, traduzido na qualidade e especialização do seu trabalho, esta crise sanitária veio também evidenciar as deficientes condições de trabalho ao nÃvel da protecção individual, higiene e segurança.
Este sector tem a particularidade da organização do trabalho nas instituições que o compõem não se reger nem por normas e sistemas de financiamento do sector público nem do sector privado. Regem-se por normas que radicam no modelo de gestão privada, mas cujo financiamento é maioritariamente feito através de injecção de dinheiro público, que o Estado deposita nas mãos dos dirigentes das instituições do sector.
Dirigentes estes que nunca denotaram ter qualquer interesse em valorizar o trabalho dos seus trabalhadores. Antes pelo contrário, a sua conduta tem muitas vezes sido regida pelo assédio moral, atentando contra a dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras e das suas funções e tentando convencê-los que devem abster-se de reivindicar direitos e de salários como os demais trabalhadores e deveriam ser agradecidos às instituições que os empregam, sem as quais o seu trabalho não teria qualquer valor. Com a crise pandémica demonstrou-se o quão errados são estes argumentos.
É imperioso que se façam as mudanças de que o sector necessita e nas quais os trabalhadores terão um papel essencial a desempenhar.
Por tudo o exposto anteriormente, o STSSSS apresenta as seguintes reivindicações:
- Aumentar o rácio no mÃnimo em 1/3, ou seja, mais um trabalhador por cada três em funções.
- Não deve nem pode haver trabalhadores e trabalhadoras a trabalhar mais de 35 horas semanais.
- Aumento imediato dos salários e justo pagamento das horas extraordinárias para estes trabalhadores e estas trabalhadoras que nesta pandemia têm mostrado ser essenciais, se não imprescindÃveis, à nossa sociedade.
- Melhores condições de trabalho, de segurança e de proteção individual e coletiva.
- O Estado tem de reconhecer que os serviços onde estes trabalhadores trabalham são essenciais e de responsabilidade do Estado e daà tirar as devidas conclusões e ações futuras.
- Integração de todas as Amas nos quadros corrigindo uma injustiça de décadas.
- Maior qualidade dos serviços, mais e melhores inspeções da ACT e das autoridades de Saúde, e um maior acompanhamento técnico pela Segurança Social.
A Direção do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social
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