Em Portugal, ano após ano, as mulheres trabalhadoras continuam, ilegalmente, a ser discriminadas nos salários. Comparando os ganhos médios mensais, que incluem, para além do salário, o trabalho suplementar, prémios e outros subsÃdios de carácter geralmente arbitrário, essas desigualdades são ainda mais substanciais.
As causas são bastante diversas: as atividades e profissões que as mulheres desempenham estão habitualmente associadas a baixos salários; persistem desigualdades de tratamento e de oportunidades no acesso e evolução na carreira; subsistem discriminações com origem em estereótipos sociais e outros que são utilizados pelo patronato para as sujeitar a uma maior exploração; vÃnculos de trabalho precários, em especial, nas trabalhadoras mais jovens.
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